segunda-feira, 18 de junho de 2012

"Casa Cheia"

O nosso borboletário está cada vez mais colorido  e animado...

Neste momento, há diversas borboletas a estender a sua magia a todos os que as vão visitar.

E que bonitas que são!!!





segunda-feira, 11 de junho de 2012

Será que as borboletas se alimentarão no borboletário?

        Enquanto esperamos que as crisálidas se transformassem em borboletas questionámo-nos muitas vezes se se conseguiriam alimentar no borboletário. Cultivamos nesse espaço as suas flores preferidas, as que possuem o pólen de que mais gostam, mas... as borboletas podem ser muito caprichosas!
       Tivemos de esperar para ver... e agora sim, sabemos a resposta para a pergunta que tanto nos inquietou o espírito.
           Como uma imagem vale mais do que mil palavras...

terça-feira, 29 de maio de 2012

E aí está ela...


         Senhoras e senhores, meninas e meninos, deixem que vos apresentemos a primeira borboleta do Borboletário da Escola Básica de Ribeirão.



 (fotografias tiradas em 29 de maio de 2012)

Novas Promessas

    Observando com atenção algumas das crisálidas, podemos concluir que novos desenvolvimentos se avizinham. A membrana mais translúcida permite ver o esboço das asas das futuras borboletas...
            Está para breve...

 (fotografias tiradas em 28 de maio de 2012)

Camuflagem Perfeita


               Enquanto crisálida, quanto menos visível melhor!!!
           Algumas das nossas lagartas levaram a camuflagem mesmo a sério e... para onde foram?

 (fotografias tiradas em 28 de maio de 2012)

Pequeno Canteiro ou Floresta Tropical?


            Para nós, humanos, no alto da nossa estatura, o borboletário não é mais do que um pequeno canteiro...

                  E para as lagartas?

 



 (fotografias tiradas em 25 de maio de 2012)

           Bom... parece mais uma floresta tropical...


Mudanças Radicais


            Algumas lagartas passaram para a fase de crisálida, no borboletário, criando surpresa e admiração em alguns alunos, que vão observando a sua evolução.
 (fotografia tirada em 23 de maio de 2012)

Não há tempo a perder...


     As lagartas não estranharam minimamente o seu novo lar e começaram logo a alimentar-se, sofregamente. 

Novas inquilinas...


            Todo o nosso esforço e empenho foram recompensados quando chegou o dia de colocarmos as lagartas no seu novo lar. Cresceram muito e algumas até já estão na fase de crisálida



 (fotografias tiradas em 17 e 23 de maio de 2012)

Caça à lagarta...


           Enquanto íamos construindo um lar adequado, procuramos recolher o máximo de lagartas e para isso todos ajudaram. Deu-se início a uma verdadeira caça à lagarta onde famílias inteiras dedicaram o seu tempo livre a vasculhar arbustos nos jardins, nos terrenos de vizinhos e familiares, em descampados e florestas nos arredores. Esta iniciativa foi muito proveitosa uma vez que foram apanhadas trinta e duas pequenas lagartas para compor o nosso borboletário.

 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pinturas nas Paredes


            Pintamos folhas e flores coloridas nas paredes, criando um espaço harmonioso e adequado para receber as novas inquilinas do, agora sim, borboletário.

 



(fotografias tiradas em 17 de maio de 2012)

Mais pequenos passos...

          Investigamos as plantas necessárias para a manutenção da espécie e procedemos à plantação das mesmas.

  (fotografias tiradas a 26 de abril de 2012)

 

 

 

(fotografias tiradas a 10 de maio de 2012)

 

 









(fotografias tiradas a 17 de maio de 2012)

Primeiros passos...


        Depois de aconchegarmos melhor o nosso "sonho", demos início ao projeto, concretamente dito.

     Começamos por eleger o espaço adequado, privilegiando um local soalheiro, visível a toda a comunidade educativa. Depois de analisadas as diversas hipóteses, escolhemos o canteiro interior da sala um, do pavilhão vermelho.

        Tiramos medidas, orçamentamos o material necessário e contamos com a preciosa colaboração do Sr. Oliveira para colocar vidros e redes.

 

 

        (fotografias tiradas a 26 de abril de 2012)

Regra de Ouro


            Como ponto de partida para a construção do nosso borboletário, estabelecemos, à partida, uma regra sagrada:
nunca, em circunstância alguma, qualquer um dos animais intervenientes poderia ser magoado ou sujeito a condições desadequadas ao seu desenvolvimento, com "qualidade de vida".
            E assim será...


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Porquê fazer um borboletário?

No âmbito do projeto “5.º G - Interrogar a Ciência", decidimos construir um borboletário. Esta decisão foi tomada tendo como base o texto "A origem da espécie", da página 164 do livro   "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência".

A origem da espécie

                                               A ciência é um imenso campo de surpresas. Aconteceu em 2009 uma delas no jardim do Museu de História Natural, na cidade de Londres. Um petiz de cinco anos, filho do entomologista Max Barclay que trabalhava no museu como curador, apanhou um bichinho vermelho e preto do chão e mostrou-o ao pai:

                     Papá, o que é isto?

            O pai teve de admitir que não sabia, apesar de ter passado a vida a recolher insetos por todo o mundo, em sítios remotos do globo como a Tailândia e a Bolívia. O referido museu alberga uma coleção de 28 milhões de espécies (passaram para o Centro Darwin - Fase 2, um moderno edifício inaugurado no Ano Darwin), mas não havia lá nenhum igual. Não era uma espécie vulgar de Lineu... Depois de uma verdadeira «caça ao inseto» nos museus de todo o mundo, encontrou-se uma espécie parecida no Museu Nacional de Praga. Dava pelo nome de Arocatus roeselli e tinha sido recolhida em Nice, no Sul de França. Depois de vários estudos - analisou-se o ADN e tudo -, ficou sem se saber se é a mesma espécie ou se é uma espécie nova muito semelhante. A questão é que o inseto conhecido não devia existir à latitude de Londres e, além disso, habitava um outro tipo de árvores. Quando se foi examinar melhor o jardim do museu, constatou-se que esteva todo povoado pela nova espécie (pode mesmo tratar-se de uma nova espécie, pois há quem conjeture que só dez por cento das espécies de insetos são conhecidos). Não era um inseto isolado, mas uma multidão deles; felizmente, inofensivos para os humanos.

            Qual é a origem da espécie? Não se sabe ao certo. Segundo Barclay (Time, 28 de Julho de 2009), a migração e a adaptação Arocatus pode dever-se ao aquecimento global ou à circulação acrescida de pessoas dentro da União Europeia. Qualquer que seja a origem, um mistério como este veio mesmo a calhar, na altura em que passavam 150 anos sobre a primeira comunicação de Darwin a respeito da origem das espécies, que ocorreu um ano antes de o seu livro mais famoso ter vindo a lume.

            Esta curiosa história científica ensina-nos o valor da biodiversidade, a relevância do melhor conhecimento e preservação de todas as espécies e a importância dos museus de história natural.

adaptado de  "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 164

           

            Este texto suscitou interesse e curiosidade relativamente ao estudo das diversas espécies existentes e vontade de encetar uma atividade semelhante. No entanto, dada a baixíssima probabilidade de encontrarmos uma nova espécie, animal ou vegetal, num dos diversos jardins da escola, fizemos algumas alterações e optamos por estudar o desenvolvimento de uma espécie comum na região e que seja apelativa para todos os intervenientes neste projeto.

            Uma vez que a questão das metamorfoses de alguns animais, conteúdo já lecionado na disciplina de Ciências da Natureza, levantou algumas dúvidas e grandes "mistérios", elegemos então uma das mais bonitas borboletas de Portugal para estrela do nosso projeto. E assim nasceu a ideia do borboletário com a espécie Papilio machaon.